Parte 22: Açores e Brasil Meridional - 250 anos de Amor Fraternal
ver parte 21
A história dos povos, em via de regra, é fruto do constante micigenar étnico-culturais.
As identidades culturais regionais expressam valores específicos de uma cultura mais ampla, que encerra qualitativo como língua comum, costumes, tradições, religiosidade, imaginário, enfim o “saber ser e o saber fazer de um povo”.
A epopéia Açoriana pelo mundo, reflete esta identidade cultural específica, que sob a guarda da cultura Mater, a Lusitana, gerou novos Açores, com individualidades bem delineadas, nos diversos continentes; no caudal da Expansão Européia a partir do século XVI para diversos continentes.
Nesta diáspora multissecular, milhares de açorianos se espraiaram pelo mundo. As Américas, a África, a Ásia e mesmo a distante Oceania receberam em maior ou menor grau a influência destes sonhadores atlânticos.
Movidos pela necessidade, curiosidade, espírito de aventura e uma fé inabalável, romperam mares, levando o sonho açoriano para áreas semi-povoadas, até o início do século XX, e posteriormente disputando “um lugar ao sol” no seio de outros povos, já estabilizados territorial e economicamente.
Unir os diversos momentos da diáspora Açoriana, onde houver condições favoráveis para tal, é dar aos Açores o espírito de Terra Mãe, de um povo que tem diversidade de nacionalidade e a alma Açoriana.
A globalização das informações, associadas aos modernos meios de comunicações são muito mais úteis aos que perseguem objetivos amplos.
Os Açores precisa avançar nesta direção.
Neste sentido a presença do Dr. Alberto Madruga da Costa, no Sul do Brasil, prestigiando o I Encontro Sul Brasileiro de Comunidades Luso-Açorianas de 25 de agosto a 01 de setembro representa de 1996, representou mais que a presença de um chefe de Estado Açoriano, a coragem de buscar a integração sócio-econômica e cultural entre as duas regiões.
Somos em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, milhares de descendentes Açorianos de 8a, 9a e 10a gerações, que estão redescobrindo suas origens culturais, refletindo o sentimento de Açorianidade, que une “os Açorianos da diáspora no espaço e no tempo”.
As comemorações dos 250 anos do povoamento Açoriano no Brasil Meridional, hoje uma área onde vive quase 20 milhões de pessoas, é mais que uma efeméride histórica, visa o desenvolvimento de ações conjuntas, que valorizando a história e cultura, de base açoriana, como fonte inspiradora, oportunize a integração sócio cultural entre o arquipélago dos Açores e o Sul do Brasil.
Os Açores possuem muitas riquezas exploradas e por serem exploradas, no limite de seus 2400 km2 de território. No entanto, o seu grande patrimônio parece-me ser, a vasta rede de comunidades de origem açoriana espalhadas pelo mundo.
Redescobrir os filhos dispersos da diáspora, estimulados pela identidade cultural, parece ser o maior investimento externo que os Açores deve fazer.
“Só ama quem conhece e só negocia em condições de igualdade quem é forte”.
Os Açores precisa e deve buscar exercer a liderança cultural no universo de sua diáspora, caminho natural para a construção de um desenvolvimento auto-sustentável, que aproveite de forma racional o seu ecossistema e a riqueza dos valores da cultura Açoriana.
Nós descendentes Açorianos do Brasil Meridional temos consciência que dos Açores herdamos o sangue e a cultura; do Sul do Brasil um rico ecossistema que permitiu a perpetuação de valores culturais seculares, que nos mantêm fraternalmente unidos ao Arquipélago dos Açores a par da distância (8000 km) e do tempo (250 anos).
A história dos povos, em via de regra, é fruto do constante micigenar étnico-culturais.
As identidades culturais regionais expressam valores específicos de uma cultura mais ampla, que encerra qualitativo como língua comum, costumes, tradições, religiosidade, imaginário, enfim o “saber ser e o saber fazer de um povo”.
A epopéia Açoriana pelo mundo, reflete esta identidade cultural específica, que sob a guarda da cultura Mater, a Lusitana, gerou novos Açores, com individualidades bem delineadas, nos diversos continentes; no caudal da Expansão Européia a partir do século XVI para diversos continentes.
Nesta diáspora multissecular, milhares de açorianos se espraiaram pelo mundo. As Américas, a África, a Ásia e mesmo a distante Oceania receberam em maior ou menor grau a influência destes sonhadores atlânticos.
Movidos pela necessidade, curiosidade, espírito de aventura e uma fé inabalável, romperam mares, levando o sonho açoriano para áreas semi-povoadas, até o início do século XX, e posteriormente disputando “um lugar ao sol” no seio de outros povos, já estabilizados territorial e economicamente.
Unir os diversos momentos da diáspora Açoriana, onde houver condições favoráveis para tal, é dar aos Açores o espírito de Terra Mãe, de um povo que tem diversidade de nacionalidade e a alma Açoriana.
A globalização das informações, associadas aos modernos meios de comunicações são muito mais úteis aos que perseguem objetivos amplos.
Os Açores precisa avançar nesta direção.
Neste sentido a presença do Dr. Alberto Madruga da Costa, no Sul do Brasil, prestigiando o I Encontro Sul Brasileiro de Comunidades Luso-Açorianas de 25 de agosto a 01 de setembro representa de 1996, representou mais que a presença de um chefe de Estado Açoriano, a coragem de buscar a integração sócio-econômica e cultural entre as duas regiões.
Somos em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, milhares de descendentes Açorianos de 8a, 9a e 10a gerações, que estão redescobrindo suas origens culturais, refletindo o sentimento de Açorianidade, que une “os Açorianos da diáspora no espaço e no tempo”.
As comemorações dos 250 anos do povoamento Açoriano no Brasil Meridional, hoje uma área onde vive quase 20 milhões de pessoas, é mais que uma efeméride histórica, visa o desenvolvimento de ações conjuntas, que valorizando a história e cultura, de base açoriana, como fonte inspiradora, oportunize a integração sócio cultural entre o arquipélago dos Açores e o Sul do Brasil.
Os Açores possuem muitas riquezas exploradas e por serem exploradas, no limite de seus 2400 km2 de território. No entanto, o seu grande patrimônio parece-me ser, a vasta rede de comunidades de origem açoriana espalhadas pelo mundo.
Redescobrir os filhos dispersos da diáspora, estimulados pela identidade cultural, parece ser o maior investimento externo que os Açores deve fazer.
“Só ama quem conhece e só negocia em condições de igualdade quem é forte”.
Os Açores precisa e deve buscar exercer a liderança cultural no universo de sua diáspora, caminho natural para a construção de um desenvolvimento auto-sustentável, que aproveite de forma racional o seu ecossistema e a riqueza dos valores da cultura Açoriana.
Nós descendentes Açorianos do Brasil Meridional temos consciência que dos Açores herdamos o sangue e a cultura; do Sul do Brasil um rico ecossistema que permitiu a perpetuação de valores culturais seculares, que nos mantêm fraternalmente unidos ao Arquipélago dos Açores a par da distância (8000 km) e do tempo (250 anos).
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