A Cultura Popular e o Poder Público Municipal
Em alguns momentos fico a me perguntar: quando os municípios vão efetivamente assumir o papel de lider na defesa, promoção e valorização da cultura popular existentes em seus espaços territoriais?
E vem a resposta incômoda: Deus sabe lá quando. Da forma como tratam as manifestações do “saber ser e saber fazer tradicional” de seus habitantes, tem-se que torcer para que uma alma comprometida com estes valores tradicionais chegue ao poder municipal e realize ações concretas nesta direção.
Frente esta angustia crescente é preciso perguntar:
- Até quando teremos que esperar que os administradores municipais consigam entender que “cultura popular” é investimento econômico, social, político, educacional e um maravilhoso cartão de visita do município?
- Até quando os que militam na defesa e promoção da cultura popular – “verdadeira alma do povo” terão que mendigar os poucos recursos disponibilizados pelas municipalidades para realizar o milagre de manter e promover os valores do “saber ser e saber fazer” existentes nas comunidades, que expressam os conhecimentos transmitidos por gerações sucessivas?
- Até quando assistiremos o uso dos poucos recursos destinados pelas municipalidades a promoçao da cultura popular sendo utilizados para promover eventos de iniciativa privada, com cobrança de bilheterias, em que os artistas cobram verdadeiras fortunas para uma apresentação show, sem trazer qualquer resultado para os artistas da arte e cultura popular local que ficam a ver navios?
- Até quando veremos o recursos destinados a promoção da cultura popular sendo desviados para fins outros, jogados, muitas vezes, no ralo do desperdício, como se a cultura popular não merecesse se tratada com respeito e dignidade pelo poder público municipal?
- Até quando ficaremos indiferentes a este verdadeiro deboche dos administradores municipais pela cultura popular de seu povo, verdadeiras reliquias de gerações sucessivas?
Precisamos dar um basta a estas políticas públicas negligentes com “o saber ser e o saber fazer” tradicional das comunidades, exigindo a inclusão nos orçamentos municipais de valores substancias que permitam que se promova entre a população a defesa, preservação e orgulho pela cultura popular da comunidade.
Como podemos fazer isto?
- Reunindo as pessoas que estão dispostas a se engajarem na luta pela valorização, defesa e promoção da cultura popular existente no espaço do município, em torno de uma instituição com personalidade jurídica que permita agir enquanto representante legal da comunidade;
- Produzindo documento/petição coletiva, com milhares de assinaturas, em cada município, que seriam encaminhadas a Câmara Municipal e ao Prefeito propondo a definição de valores a serem aplicados em projetos de arte e cultura popular elaborados para serem aplicados no município;
- Denunciando na imprensa e na comunidade os desvios de recursos destinados a cultura popular, para fins outros, como o listado acima, mantendo-se atento as justificativas políticas- administrativas que procuram desviar a atenção e confundir a opinião pública, para a realidade do fato;
Vamos acordar Santa Catarina. Vamos nos organizar em cada município, nos auxiliando mutualmente. Vamos promover a revelia do poder público encontros regionais para definir metas a serem perseguidas no curto e médio prazo. Vamos nos incomodar por uma boa causa.
O desafio está lançado.
Os que estão dispostos em encarar de frente este desafio, se unam ao “Movimento em defesa da Cultura Popular”, criando uma célula do movimento em seu município/comunidade.
Quem vos fala é profundamente comprometido com o estudo, valorização e defesa da cultura - “saber ser e saber fazer do povo” sendo autor desta definição de cultura popular. Visite o perfil pessoal e conheça um pouco mais do meu trabalho.
Faça uma ampla corrente de divulgação via e-mail e boca-a-boca, deste texto/reflexão. Envie a sua opinião/adesão para o e-mail ou poste um comentário sobre a mensagem.
E vem a resposta incômoda: Deus sabe lá quando. Da forma como tratam as manifestações do “saber ser e saber fazer tradicional” de seus habitantes, tem-se que torcer para que uma alma comprometida com estes valores tradicionais chegue ao poder municipal e realize ações concretas nesta direção.
Frente esta angustia crescente é preciso perguntar:
- Até quando teremos que esperar que os administradores municipais consigam entender que “cultura popular” é investimento econômico, social, político, educacional e um maravilhoso cartão de visita do município?
- Até quando os que militam na defesa e promoção da cultura popular – “verdadeira alma do povo” terão que mendigar os poucos recursos disponibilizados pelas municipalidades para realizar o milagre de manter e promover os valores do “saber ser e saber fazer” existentes nas comunidades, que expressam os conhecimentos transmitidos por gerações sucessivas?
- Até quando assistiremos o uso dos poucos recursos destinados pelas municipalidades a promoçao da cultura popular sendo utilizados para promover eventos de iniciativa privada, com cobrança de bilheterias, em que os artistas cobram verdadeiras fortunas para uma apresentação show, sem trazer qualquer resultado para os artistas da arte e cultura popular local que ficam a ver navios?
- Até quando veremos o recursos destinados a promoção da cultura popular sendo desviados para fins outros, jogados, muitas vezes, no ralo do desperdício, como se a cultura popular não merecesse se tratada com respeito e dignidade pelo poder público municipal?
- Até quando ficaremos indiferentes a este verdadeiro deboche dos administradores municipais pela cultura popular de seu povo, verdadeiras reliquias de gerações sucessivas?
Precisamos dar um basta a estas políticas públicas negligentes com “o saber ser e o saber fazer” tradicional das comunidades, exigindo a inclusão nos orçamentos municipais de valores substancias que permitam que se promova entre a população a defesa, preservação e orgulho pela cultura popular da comunidade.
Como podemos fazer isto?
- Reunindo as pessoas que estão dispostas a se engajarem na luta pela valorização, defesa e promoção da cultura popular existente no espaço do município, em torno de uma instituição com personalidade jurídica que permita agir enquanto representante legal da comunidade;
- Produzindo documento/petição coletiva, com milhares de assinaturas, em cada município, que seriam encaminhadas a Câmara Municipal e ao Prefeito propondo a definição de valores a serem aplicados em projetos de arte e cultura popular elaborados para serem aplicados no município;
- Denunciando na imprensa e na comunidade os desvios de recursos destinados a cultura popular, para fins outros, como o listado acima, mantendo-se atento as justificativas políticas- administrativas que procuram desviar a atenção e confundir a opinião pública, para a realidade do fato;
Vamos acordar Santa Catarina. Vamos nos organizar em cada município, nos auxiliando mutualmente. Vamos promover a revelia do poder público encontros regionais para definir metas a serem perseguidas no curto e médio prazo. Vamos nos incomodar por uma boa causa.
O desafio está lançado.
Os que estão dispostos em encarar de frente este desafio, se unam ao “Movimento em defesa da Cultura Popular”, criando uma célula do movimento em seu município/comunidade.
Quem vos fala é profundamente comprometido com o estudo, valorização e defesa da cultura - “saber ser e saber fazer do povo” sendo autor desta definição de cultura popular. Visite o perfil pessoal e conheça um pouco mais do meu trabalho.
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1 Comments:
Vilson, mais uma vez um belo post e devo dizer que o pensamento é muito legal. Pena que hoje em dia esse tipo de pensamento não é o da maioria das pessoas. Hoje a sociedade está muito egoísta para se preocupar com a cultura. Cada um está mais preocupado com o ganhar dinheiro e comprar suas coisas. Talvez seja a última coisa que vem em suas cabeças o assunto de cultura. Jovens estão crescendo com uma cultura diferente, então fica cada vez mais difícil mostrar como era antes e que seria legal se cada um pudesse manter isso. Mas se nem as escolas mostram como era e como poderiam continuar com as tradições, ai realmente fica difícil. Para melhorar essa parte da cultura, só se trouxesse muito dinheiro com turismo e coisas do gênero. Ou seja, teria que se tornar algo financeiramente viável, se não, quem vai investir?
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