Apresentação/síntese da obra digital que em breve estará disponível.
São José - 254 anos – em busca das raízes
Foi produzido para mostrar as raízes humanas e culturais que marcam as comunidades de origem açoriana do Litoral Catarinense, em ponte com os Açores, de onde procederam estes imigrantes no século XVIII, sem esquecer de destacar o evoluir das regiões ao longo dos séculos. Mesmo sendo uma obra municipal, o seu cunho é INTERNACIONAL.
Priorizar as
informações que comporiam esta obra, foi uma tarefa complexa, pois tudo era
importante, no entanto havia um limite do número de páginas que teria que ser
observado.
Ciente do
público alvo a que se destinava, PROFESSORES, alunos do ensino fundamental,
médio, GENEALOGISTAS, pesquisadores, comunidade, manteve-se a metodologia já
utilizada em outras obras do autor, com ênfase na linguagem simples, e
informações objetivas.
Navegar por
este mar de informações, sobre São José e o arquipélago dos Açores, dois pontos
do oceano Atlântico, que estão unidos por sentimentos e traços culturais
comuns, apesar de evoluírem em meios geográficos distintos, ao longo de 254
anos, permite compreender o presente josefense, sem ignorar as suas origens
portuguesas.
A obra SÃO JOSÉ - 254 ANOS – EM BUSCA DAS RAÍZES,
representa um passo importante no estabelecimento das raízes históricas e
culturais dos Josefenses, cujos antepassados vieram dos Açores, em meados do
século XVIII e fundaram a freguesia de São José da Terra Firme em 26 de outubro
de 1750 e a valorização de outras etnias que se juntaram, ao longo dos anos,
aos açorianos, na construção da história de São José.
Os capítulos estão encadeados de forma a permitir uma caminhada comparativa, partindo da visão do hoje, passando pelos recursos naturais- paisagísticas e forma de utiliza-los e, os respectivos desdobramentos geo - históricos, socioculturais, político -administrativo, para coroar com o momento presente vivenciados por josefenses, através das ações de seus administradores.
O primeiro
capítulo: SÃO JOSÉ NO INÍCIO DO TERCEIRO
MILÊNIO NO PLANETA TERRA procura expor uma visão ampla de São José no
início do Terceiro Milênio, indicando pontos que mostram, dificuldades e
potenciais ao desenvolvimento regional e as suas relações com o mundo
globalizado.
O segundo
capítulo: OS AÇORES NA PASSAGEM DOS 500
ANOS DE POVOAMENTO, propõe- se mostrar as condições geo- históricos que
ensejaram a ocupação do arquipélago dos Açores e o seu evoluir pelos séculos,
até cristalizar-se numa região com frágil equilíbrio ecológico, demográfico,
mas de grande potencial ao desenvolvimento turístico.
O terceiro capítulo: MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS EM SÃO JOSÉ E NOS AÇORES –
INFLUENCIAS NAS VIDAS DOS AÇORIANOS E SEUS DESCENDENTES reflete a
preocupação de se mostrar que a par das raízes culturais comuns, tiveram estes
povos, que enfrentar e lidar com meio ambiente e recursos naturais diferenciados,
que influenciaram nas atividades econômicas e hábitos socioculturais,
refletidos, ainda hoje por seus habitantes.
Descreve-se dados do meio ambiente e recursos naturais, dos
séculos XV XVI, para os Açores, que corresponde ao período de instalação dos
europeus nas ilhas, estabelecendo ponte com o existente atualmente.
No tocante a São José, mostra-se esta visualização, referentes
aos séculos XVIII e XIX, que corresponde a fase de ocupação europeia do
município de São José, estabelecendo igualmente as relações com o existente no
presente.
Neste capítulo faz-se uma análise das condições do meio
ambiente, políticas de preservação e riscos existentes aos ecossistemas nas
duas regiões do globo.
O quarto capítulo: A OCUPAÇÃO HUMANA DE SÃO JOSÉ E DOS AÇORES AO LONGO DOS ÚLTIMOS 500 ANOS propõem-se mostrar, que o elemento humano que originou o povoamento das duas regiões foi diferenciado em sua composição, seja por condicionantes dos tempos históricos em que ocorreram, ainda que tenham mantido a essência cultural lusitana nas duas regiões.
Mostrar que os Açorianos, a par de serem de nacionalidade portuguesa, tiveram em sua formação étnica- cultural, a presença de inúmeros povos, como os flamengos, os franceses e mesmo espanhóis, em proporção tais, que sua cultura ficou marcado por traços destes povos, até mesmo na genealogia.
Por outro lado, mostra-se que os josefenses atuais, resultaram além deste caldeamento açoriana, que chegou no século XVIII, de luso-brasileiros da região de São Paulo, de portugueses continentais, de elementos nativos - os índios, dos negros, dos alemães, dos italianos, poloneses, sírio-libaneses e de tantas outras etnias, que se fundiram e hoje fazem parte do município de São José.
No quinto capitulo: OS AÇORIANOS QUE FUNDARAM SÃO JOSÉ NO SÉCULO XVIII, traz a razão de ser desta obra, a verdadeira ponte humana entre o arquipélago dos Açores e os josefenses atuais.
Neste capítulo são apresentadas as famílias, recompostas, que saíram dos Açores para São José no século XVIII.
Apresenta-se estes dados por ilhas e freguesias de procedência destes casais açorianos.
Pela primeira vez, é publicada uma relação nominal de troncos familiares, dos que se fixaram em São José no século XVIII. Resultado de um trabalho inédito que utilizando os arquivos eclesiástico de batismos, casamentos e óbitos recompôs as famílias açorianas chegadas em São José no século XVIII.
No sexto capítulo: A DINÂMICA DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE SÃO JOSÉ E AÇORES AO LONGO DOS SÉCULOS: CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS, faz-se uma análise sintética deste evoluir apoiado em dados objetivos, que permitem compreender as diferenças e semelhanças econômicas que mercaram as duas regiões ao longo dos séculos.
O sétimo
capítulo: OS PODERES POLÍTICOS HOJE:
DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS ENTRE O BRASIL E PORTUGAL (AÇORES), tem como
finalidade mostrar as diferenças existentes entre o sistema político-
administrativo Brasileiro e Português, considerando que vivenciam as duas
nações regimes políticos diferenciados. No Brasil, uma República
Presidencialista, em Portugal uma República Parlamentarista.
No oitavo CAPÍTULO: EVOLUÇÃO POLITICA- ADMINISTRATIVA DE DOIS POVOS IRMÃOS: SÃO JOSÉ (BRASIL) E PRAIA DA VITÓRIA
(PORTUGAL), procura-se mostrar o evoluir político- administrativo dos dois
municípios a partir das estruturas política- administrativa implantadas ao
longo dos séculos nas duas regiões, que refletiram a nível de municipalidades.
Mostra-se dados documentais referentes a implantação dos poderes políticos seu
exercício até o presente.
O nono
capítulo: LINHA DO TEMPO/CRONOLOGIA HISTÓRICA, procura
alinhar na linha do tempo, diversos acontecimentos que marcaram a história da Península
Ibérica/ Portugal/ Açores de um lado, e Brasil/ Santa Catarina/ São José do
outro, articulando-os, sempre que possível, no contexto dos vários tempos
históricos.
O décimo capítulo: MEMÓRIA URBANA - UNINDO JOSEFENSE E
AÇORIANOS procura analisar aos modelos construtivos implantados ao longo
dos séculos na arquitetura desenvolvida nos Açores e em Santa Catarina/ São
José, procurando destacar a importância desempenhada pelos modelos
arquitetônicos portugueses e luso-brasileiros de diferentes épocas, nas
respectivas regiões.
No referente a São
José aborda tanto a evolução arquitetônica, como a expansão da malha urbana até
os dias de hoje.
O capítulo
onze: FOLCLORE - EM SÃO JOSÉ E NOS AÇORES - UMA MARCA DA ALMA
AÇORIANA apresenta dados que confirmam a ponte cultural existente entre os
dois povos, que mesmo separados no espaço e no tempo, conseguiram manter traços
originais da cultura popular das ilhas, em terras catarinenses, que em muitos
aspectos, apresentam praticas já esquecidas nas ilhas.
As danças e
folguedos são apresentados com suas características regionais, procurando
associa-los, sempre que isso foi possível.
Muitos valores
da cultura de base açoriana do litoral catarinense, apresentam práticas originais
que só na estrutura coreográfica lembram os Açores, representando uma recriação
cultural, adaptada ao sul do Brasil, é o caso do BOI-DE-MAMÃO.
Nos capítulos
doze: LITERATURA POPULAR; treze: RELIGIOSODADE/ CRENÇAS E MITOS; quatorze: GASTRONOMIA e quinze: ARTESANATO, procura-se apresentar dados
relativos as práticas culturais que ocorrem em São José, e em alguns pontos do
litoral catarinense, buscando associar estas práticas, com práticas
assemelhadas que ocorrem nos Açores.
São muitas as
informações, que deixam em evidência que a cultura do litoral catarinense/ São
José tem profundas raízes no arquipélago dos Açores, identificáveis ainda nos
dias de hoje.
No décimo
sexto capítulo: OLHARES SOBRE O OUTRO
LADO DO ATLÂNTICO procura-se mostrar, através de diversos depoimentos de
pessoas que conheceram o outro lado, ou seja catarinenses/ josefenses que
conheceram os Açores e açorianos que conheceram Santa Catarina/ São José, que
existe um número significativo de elementos que assemelham culturalmente as
duas regiões e outros que são específicos de uma das regiões focadas.
O décimo
sétimo capítulo SÃO JOSÉ E PRAIA DA
VITÓRIA – CIDADES IRMÃS PARA ALÉM DO PROTOCOLO, procura mostrar que existe
uma identidade humana e cultural, que tornam as cidades de São José e Praia da
Vitória, muito mais que meras coadjuvantes de um protocolo escrito, estão
profundamente unidas por laços de consanguinidade entre muitos josefenses e
praienses, além é claro, de profundos traços de açorianidade, que tornam estes
dois povos verdadeiros irmãos.
A par de ser um
livro de cunho municipal é um dos melhores escritos no Brasil, que mostra as
raízes culturais açorianas do Sul do Brasil, a partir dos dados culturais e da
recomposição nominação das famílias procedentes dos Açores que colonizaram São
José em meados do século XVIII
Um livro
precioso para GENOALOGISTAS, professores, alunos e pesquisadores, pela
qualidade das informações, construídas com base em documentação histórica e
fonte oral.
Em suas 410
páginas, 11 quadros, encerra um mundo de informações para genealogistas, historiadores, professores, pesquisadores e
amantes da cultura luso-brasileira.
Boa leitura e pesquisa.
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Professor/ historiador/ especialista de notório
saber sobre Santa Catarina/ Litoral Catarinense
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